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Motoboys e entregadores também estão na linha de frente

Motoboys e entregadores também estão na linha de frente durante pandemia de coronavírus

Como outros profissionais, eles estão se expondo para que muita gente possa ficar protegida em casa.

Um serviço que tem sido fundamental durante o isolamento social é o de entrega em casa. E além de dar conta de tantos pedidos, esses profissionais ainda tem outro desafio.
Quando todo mundo se espreme nas ruas, eles conseguem passar. Quando quase ninguém está nas ruas, eles continuam passando.
Nos dois extremos da metrópole, os entregadores fazem a vida de muita gente andar.
Eliel da Silva é motoboy há 13 anos. Com São Paulo tão deserta, os caminhos dele estão mais seguros e mais rápidos. O tipo de entrega já mudou nessas semanas de confinamento.
“Como tava tendo aquela mudança de home office, as pessoas saindo do escritório para as suas casas, a gente tava fazendo retirada de notebook, levando pra residência, pegando uma planilha levava pra residência. Agora não está tendo mais. Aí depois começou a migração para o delivery”, conta o motoboy
“Aquele trabalhador que entrega documento, é aquele trabalhador que faz serviço de banco, faz serviço de cartório, pra esse trabalhador não tá tendo demanda. Agora para o trabalhador que entrega delivery, entrega remédio, pra esses trabalhadores a demanda aumentou um pouco sim”, diz o presidente do Sindicato dos Motoboys de SP, Gil Almeida.
Como outros profissionais, os entregadores estão se expondo pra que muita gente possa ficar protegida em casa.
“Eles são das profissões mais expostas porque eles circulam no ambiente externo, vão no restaurante, vão na casa do cliente, vão no posto de gasolina e são múltiplos contatos humanos e são chances de contrair infecção e também de transmitir. As empresas têm que garantir condições de trabalho pra esses profissionais que normalmente são precarizados, tem que garantir álcool gel. Por parte do cliente, se tiver com sintomas respiratórios principalmente, evitar o contato direto”, explica o infectologista Gerson Salvador.
Até uma caneta compartilhada pode transportar o vírus. A embalagem do pacote, também.
“As embalagens podem ser também um meio de transmissão, então quando a pessoa recebe um pacote em casa, o ideal é que despreze essa embalagem. E se for uma embalagem pra ser guardada, ela também pode ser higienizada com detergente ou com álcool 70%”, explica o infectologista.
O Sindicato dos Motoboys de São Paulo vem distribuindo para os entregadores álcool em gel e lencinhos pra que eles limpem o celular e partes da moto.
E, no fim, do dia, os entregadores precisam ter cuidado pra não entrar em casa com roupa suja.
“Uso um dia lava o outro, uso um dia e vai trocando sempre a muda da roupa”, conta o motoboy Eliel. A categoria dos motoboys reúne muita gente que perdeu o emprego que tinha antes e começou a ganhar a vida assim. Nesse momento que estamos vivendo agora, novos motoboys já começam a aparecer.
Conhecemos o Fabiano Santos no primeiro dia dele como motoboy. Ele é manobrista de um hotel - que quase não tem mais movimento. “A garagem fechou. Deixou só dois funcionários lá”, conta.
Por enquanto, Fabiano tá em férias coletivas.
“Não sei se a gente volta logo, se não volta. Sei que as contas tá aí, não tem como. Família, pago aluguel. Então, tem que se virar”, comenta.

 

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